Navegando num magnífico navio, a Rainha de Sabá estava a caminho da Terra de Israel, em visita ao Rei Salomão – o mais sábio de todos os homens.
De repente, ela prendeu a respiração, pois uma visão de insuperável esplendor atraiu seu olhar. Ao longe, viu uma estrela deslumbrante surgindo das espumas do mar. À medida que se aproximava, a estrela emergente parecia ir se transformando numa linda flor, faiscando com o brilho de muitos matizes e cores.
"Não pode ser outro senão o famoso Palácio de Cristal," exclamou a Rainha de Sabá. Ansiava por ver esta deslumbrante obra.
"Apressem-se!" ordenou, impaciente, aos remadores.
Finalmente o navio ancorou junto à praia de uma pequena ilha. Lá a Rainha de Sabá e seu séquito foram saudados por uma hoste de arautos e oficiais, que se postavam dos dois lados da alameda que levava ao palácio. Entre eles destacava-se um homem , cujas vestes reais, porte e maneira, superavam todos os outros em beleza e nobreza.
"Ora veja, descobri o Rei Salomão," pensou ela, enquanto se ajoelhava graciosamente diante do nobre varão.
"Por que te ajoelhas, Ó Rainha?" perguntou ele. "Pois não és tu o grande Rei Salomão?"
"Não, Majestade; sou apenas um de seus oficiais aqui enviado para dar-te as boas-vindas às nossas pacíficas praias. E agora, sobe na carruagem real, minha Rainha e eu te levarei ao Rei.
"Oh," pensou a Rainha de Sabá, "se um simples servo de Salomão é tão nobre assim, o rei deve ser verdadeiramente divino!"
"Oh," pensou a Rainha de Sabá, "se um simples servo de Salomão é tão nobre assim, o rei deve ser verdadeiramente divino!"
As portas da sala do trono foram escancaradas, Na soleira permaneceu petrificada a Rainha de Sabá, totalmente maravilhada! Estava num palácio feito do mais puro cristal. A luz do sol se infiltrava nas transparentes paredes que a difundiam em mil brlhantes matizes. Cada jóia na coroa, no trono e no cetro reais atraia a luz como um imã e a refletia em empolgante esplendor. Ao longe, podia-se vislumbrar o mar azul que, através das paredes translúcidas, dava a impressão de que o palácio estava construído sobre as suas ondas.
Finalmente a Rainha de Sabá encontrou palavras para expressar a sua admiração: "Se eu não estivesse neste salão contigo, pensaria que teu trono se erguia sobre as próprias águas do mar."
Então ela avançou lentamente através da grande sala real para receber a saudação e a bênção do Rei Salomão. Após a troca de cumprimentos a Rainha tomou assento num lugar de honra junto ao trono e dirigiu as seguintes palavras ao Rei: "Tu grangeaste amplo renome por tua sabedoria."
A Rainha de Sabá não podia conter sua admiração pela sabedoria do Rei Salomão. Dirigindo-se aos seus astrólogos e conselheiros, exclamou: "Estou tão feliz de ter feito esta longa viagem para ver o Rei Salomão, pois ele é na verdade o mais sábio de todos os homens!"
E então a Rainha de Sabá desceu de sua cadeira e curvou-se ajoelhada diante do trono do Rei.
"Tu és abençoado por Deus, pois nenhum mortal jamais andou sobre a terra com tal sabedoria como a tua," disse a Rainha reverentemente.
"Tu és abençoado por Deus, pois nenhum mortal jamais andou sobre a terra com tal sabedoria como a tua," disse a Rainha reverentemente.
Quando a rainha de Sabá entrou, viu o magnífico salão de refeições, as mesas faiscando de ouro e prata, carregadas de finos manjares, as vestes suntuosas que envergavam o Rei e seus cortezões e os nobres e veneráveis semblantes de todos os presentes, ficou cheia de espanto e admiração pelo esplendor da corte do Rei Salomão. Nos seus sonhos mais arrojados ela não imaginara nem metade do esplendor e da sabedoria que veio a conhecer.
"Bendito seja o Deus de Israel!" exclamou a Rainha de Sabá.
"Bendito seja o Deus de Israel!" exclamou a Rainha de Sabá.
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